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Arquitetos: Herzog & de Meuron
- Área: 5000 m²
- Ano: 2021
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Fotografias:Simon Menges
Descrição enviada pela equipe de projeto. O projeto de ampliação do museu teve início em 2013, com a família Ströher como cliente. Um estudo de viabilidade realizado por Herzog & de Meuron explorou o potencial do local nas condições atuais. O projeto final constitui um novo começo de forma radical. A ideia original de um cubo iluminado apoiado sobre torres de silo e visível desde longe foi descartada. Em vez disso, foi proposta a construção de um edifício cujas dimensões e materiais correspondem à sequência de estruturas históricas de tijolos que margeiam o cais onde fica o projeto. A nova estrutura completa assim o complexo museológico existente de forma visualmente apropriada que arremata a sequência de edifícios ao longo do cais. À primeira vista, seria possível pensar que o novo edifício sempre esteve lá.
A nova estrutura consiste em três partes com alturas de aproximadamente 33,5, 30,5 e 27,5 metros, respectivamente. Em termos de massa, altura e materiais, eles adotam como referência os edifícios existentes do entorno, estabelecendo uma continuidade e formar um todo harmonioso. Duas partes contêm as áreas de exposição, a terceira funciona como acesso e abriga áreas técnicas e instalações de manuseio das obras de arte. Com cinco andares, um abaixo do nível do solo, a área total do edifício é de cerca de 4.900 metros quadrados, além de áreas de exposição de cerca de 2.500 metros quadrados.
A distribuição de volumes foi influenciada de forma crucial pela proibição de construir a menos de quarenta metros da auto-estrada - a área disponível foi utilizada da melhor maneira possível. A disposição das estruturas de exposição - a mais alta das três partes e a menor ao lado dela - ecoa o fluxo da área livre do edifício, enquanto uma elevação da terceira parte corre ao longo de seu perímetro. As partes compostas por adição se mantém claramente legíveis. Em seu ponto mais alto (o mais alto nível do maior componente de exposição), a nova estrutura está relacionada em altura com o edifício principal existente.
O projeto da ampliação a conecta diretamente aos espaços de exposição existentes por pontes através dos silos no primeiro e segundo pavimentos, facilitando o acesso ininterrupto dos visitantes em todo o museu. Da mesma forma, a altura das novas áreas de exposição se inspira nas galerias existentes. Os silos não apenas serão convertidos em elementos que conectam o antigo com o novo; eles também abrigarão espaços expositivos diferentes. Seus materiais originais devem ser mantidos, porque os silos são um componente 'escultural' indispensável da Küppersmühle, como monumento industrial. Há muito reduzidos a este aspecto histórico e estético, eles adquirem uma nova função através de remodelações como as conexões de acesso e áreas de exposição. Seis silos internos já haviam sido removidos. Agora, com o teto do térreo aberto e a inserção das pontes, todo o espaço será visível para visitantes. Além disso, os silos podem também ser vistos de algumas das áreas de exposição.
Como nas galerias existentes, as janelas nas elevações de frente para o cais e Philosophenweg oferecem vistas variadas e marcantes do edifício e seus arredores. O material das fachadas faz uma alusão ao tijolo dos edifícios existentes na região.
Uma escada permite a circulação contínua dos visitantes e a disposição de todas as exposições em uma sequência única. Na concepção e no contexto espacial, a escada foi pensada tomando como referência a escadaria apresentada no projeto de 1999 do museu.
As novas áreas de exposição reiteram o caráter aditivo geral da Küppersmühle enquanto uma instalação industrial típica dos séculos XIX e XX. Em sua arquitetura e projeto de interiores, as galerias ecoam os espaços de exposição existentes. A área de exposição mais alta, que não é diretamente acessível pelo edifício existente, consiste em uma construção de galpão com iluminação de topo. Todos os andares de exposição têm uma disposição espacial que facilita usos múltiplos e flexíveis.
Os silos serão equipados com uma superestrutura, como eram os originais na década de 1930. Com uma plataforma de observação acessível a partir do passeio do cais, a superestrutura da aos silos mais uma nova função.
